ICEBERG GIGANTE

PODE ALTERAR CORRENTES OCEÂNICAS, DIZEM CIÊNTISTAS





Um iceberg de 2,5 mil km² de superfície e 400 metros de altura que se desprendeu do Glaciar Mertz (Antártida) há duas semanas pode alterar as correntes oceânicas em longo prazo, afirmam cientistas. O efeito da lenta jornada do superfragmento, que está flutuando ao sul da Austrália, seria um bloqueio do fluxo de águas profundas, geladas e ricas em sal. Além disso, o iceberg pode perturbar a biodiversidade excepcionalmente rica da região, especialmente colônias de pinguins.

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Em imagem de satélite divulgada pelo governo australiano, o iceberg B8B, com 97 km² (à dir.), se aproxima da 'língua' do Glaciar Mertz (à esq.). A colisão posterior criou um novo iceberg, com 78 km² (Foto: Governo da Austrália / AP 07-01-2010)

O iceberg se desprendeu após um choque com outro, conhecido por B9B, que se separou do continente antártico em 1987.
Os glaciares são "rios de gelo" que escoam das montanhas para regiões mais baixas, onde o gelo pode derreter, se romper na forma de icebergs ou reforçar uma plataforma. Plataforma é a extensão plana, flutuante, dos mantos de gelo, com espessura de 100 a 1.000 metros. Um manto de gelo é a capa de até 4 quilômetros que cobre a rocha. Flui do centro do continente em direção à costa, onde alimenta plataformas.
"A língua de gelo (o Glaciar Mertz) estava quase desprendida, pendurada como um dente frouxo", afirmou Benoit Legresy, glaciologista do Laboratório de Geofísica e Investigação Oceanográfica de Toulouse que monitora o Glaciar Mertz há uma década, em estudo realizado em parceria com cientistas australianos.

Fonte : G1, com agencias internacionais

O Gato Falante ;D



Fonte: Ah Negão

Projeto de Taxidermia é

sucesso na Faculdade




Investimento global em energia limpa vai subir em 2011, diz ONU

Nações Unidas estimam que seja necessário investir R$ 602 bilhões por ano para tornar a energia mais limpa


Os investimentos globais em energia limpa devem alcançar neste ano 240 bilhões de dólares (R$ 401bilhões), puxados principalmente pelas ações de Brasil, China e Índia, disse dirigente da ONU na quarta-feira (23).

O Programa Ambiental da ONU afirma que os investimentos em energias renováveis saltaram de 162 bilhões de dólares (R$ 270 bilhões) em 2009 para 180 a 200 bilhões (R$ 300 a R$ 334 bilhões) em 2010, graças principalmente ao empenho dos três grandes países emergentes.

As energias renováveis - como a solar, eólica e o etanol - vêm ganhando força como forma de proteger os governos contra a elevação dos preços do petróleo.

"Os investimentos podem se aproximar de 240 bilhões de dólares em energia limpa, o que inclui eficiência energética e energia renovável", disse Pavan Sukhdev, chefe da iniciativa de Economia Verde do Programa Ambiental.

A ONU estima que seria necessário um investimento anual de 360 bilhões de dólares( R$ 602 bilhões) para tornar a energia mais limpa.

Sukhdev disse à Reuters que os efeitos adversos da mudança climática global obrigam os países a buscarem formas de reduzir as emissões de gases do efeito estufa e de estimular sistemas menos poluentes.

Ele disse que a ONU recebeu uma verba da União Europeia para ajudar sete países africanos - entre eles Quênia, África do Sul e Burkina Faso - a formularem políticas de transição para uma economia mais consciente do ponto de vista ambiental.

Fonte: IG Ultimo Segundo

Modelo celular dá pistas sobre envelhecimento humano

A partir do primeiro modelo de envelhecimento para estudo em laboratório, cientistas vão pesquisar maneiras de alterar processo


Cientistas dos EUA e Espanha desenvolveram um modelo celular para estudo em laboratório do envelhecimento humano após rejuvenescer o núcleo das células de pacientes com uma síndrome muito rara de envelhecimento precoce, cuja média de vida é de 15 anos.

A pesquisa, publicada na última edição da revista "Nature", favorecerá a busca de compostos químicos para alterar o processo do envelhecimento humano, assim como uma maior compreensão das doenças cardiovasculares.

Também pode dar esperanças de cura no futuro aos doentes com a síndrome de envelhecimento prematuro Hutchinson-Gilford.

A extrema complexidade do processo de envelhecimento e suas patologias associadas sempre significaram barreiras para o estudo, que agora podem começar a ser derrubadas.

Os afetados com a raríssima síndrome de Hutchinson-Gilford, cerca de 100 casos conhecidos no mundo, sofrem na infância patologias associadas à velhice como a arteriosclerose, trombose e ataques cardíacos.

Os sintomas principais desta doença causada por um defeito genético que produz o acúmulo de uma proteína, a progeria, causadora da aceleração do envelhecimento, são baixa estatura, alopecia, ausência de gordura subcutânea, osteoporose e rigidez articular.

Trata-se da primeira vez que os cientistas conseguem desenvolver um modelo celular humano "in vitro" para estudar o envelhecimento.

Assim explicou à Agência Efe o diretor do estudo, Juan Carlos Izpisúa, diretor do Centro de Medicina Regenerativa de Barcelona (CMRB) além de responsável pelo laboratório de expressão genética do Instituto Salk, nos EUA.

Os cientistas geraram com sucesso células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) a partir de fibroblastos (células do tecido conjuntivo) de pacientes com esta síndrome.

A pesquisa conseguiu a regressão de células doentes destes pacientes para um estado embrionário, com a supressão reversível do gene da progeria por reprogramação, e sua posterior reativação durante a diferenciação celular.

Foi possível "um modelo único" para estudar patologias humanas associadas ao envelhecimento prematuro, com a vantagem de que as células reprogramadas se diferenciam em um prazo relativamente curto (duas semanas), em contraste com as décadas que dura o envelhecimento normal.

Este modelo "in vitro" de células iPS se baseia na identificação de novos marcadores de envelhecimento e vários aspectos da velhice prematura e fisiológica em humanos.

A geração de células iPS em pacientes com progeria facilitará o conhecimento de doenças cardiovasculares, que são as que causam mais mortes nas sociedades desenvolvidas.

Além disso, o estudo dá esperanças para o desenvolvimento no futuro de tratamentos para crianças com a síndrome de Hutchinson-Gilford, por exemplo, o possível transplante de células pluripotentes induzidas saudáveis

Fonte: IG Ultimo Segundo

Macacos também experimentam incerteza, demonstram cientistas

Durante teste, animais apresentaram o mesmo comportamento que os humanos


Os seres humanos não são os únicos animais capazes de experimentar os sentimentos de dúvida e incerteza. Esta foi a conclusão de um estudo levado adiante por um grupo de pesquisadores americanos.

Os primatas foram submetidos a um teste, fazendo uso de um joystick. Os animais deveriam reconhecer a definição de um quadrado que aparecia na parte superior da tela do computador.

Os macacos poderiam escolher entre a letra "S", para esparso, ou "D", para denso.

Quando acertavam, os animais eram recompensados com um presente. Quando erravam, o jogo era pausado por alguns segundos, tirando dele a chance de vir a ganhar mais um mimo.

Os macacos contavam, no entanto, com mais uma opção. Eles podiam "pular" um teste ao escolher o ponto de interrogação, na parte inferior da tela. Com esta opção, eles não ganhavam presente, mas também não tinham o jogo interrompido.

Segundo os cientistas, os macacos testados (que pertencem ao grupo de primatas do Velho Mundo, espalhados por África e Ásia) apresentaram o mesmo comportamento que os humanos quando deparados com uma rodada considerada difícil de responder.

Fonte: IG Ultimo Segundo

video: BBC Brasil


'Perigo no paraíso':
Ilha do Mel, no Paraná, é também a ilha dos jacarés





Os jacarés não vieram de fora, mas, segundo os biólogos, a falta de predadores e fiscalização contra caçadores têm feito a população aumentar.

O perigo no paraiso: a ilha do mel, no Paraná, virou também a ilha dos jacarés. Para a maioria dos visitantes é novidade, mas os moradores dizem que, volta e meia os jacarés aparecem.

"Para o tamanho dos jacarés que a gente vê por aqui, eles devem estar aqui por muitos anos", conta um turista.

"O que eu vi tinha uns cinco metros", diz um senhor. Não era tão grande assim, mas o marido de Dona Gilciana levou uma mordida de um dos bichos. Foram 42 pontos na perna. O pescador, que está internado, ainda teve uma surpresa.

"O plantonista ligou dizendo que era pra ele voltar e tomar mais uma vacina. Quando veio e abriram, estava o dente do jacaré dentro da perna",

Ele viu o que parecia: para ele um tronco no chão, só que na verdade era um jacaré. quando ele pisou em cima, o animal reagiu à agressão e acabou o ferindo.

A equipe de reportagem do Bom Dia Brasil foi à procura dos jacarés e desembarcou na ilha onde eles mais gostam de ficar. Foi fácil encontrar os bichos.

Em um lago, já é possível perceber a presença de alguns jacarés. São pequenos, mas é preciso ficar atento. Se os pequenos estão no local, pode ter grande por perto. Vários jacarés foram aparecendo. mas nenhum grande como o que atacou o pescador - ainda bem.

Apesar de ter tanto jacaré, apenas um ataque foi registrado até hoje na ilha do mel. Muita gente encara os bichos como mais uma das tantas atrações turisticas da ilha. É só ter cuidado!





Cientistas transformam

bactérias em um super

HD de computador

e coli

Você pode até se encolher com a mera menção da bactéria E. Colipor causa das doenças terríveis que ela causa. Mas cientistas chineses criaram um uso mais agradável para as “bichinhas” – transformaram as bactérias em unidades de armazenamento de memória.

Os pesquisadores encontraram uma forma de armazenar informação no DNA das bactérias que faz com que um grama de E. Coli seja capaz de armazenar a mesma quantidade de dados do que 450 hard drives de dois terabytes.

O bioarmazenamento, como é conhecida essa técnica, pode parecer surpreendente, mas não é uma técnica nova. A tecnologia já está circulando por aí durante a última década inteira. Mas as tentativas de colocar informações no DNA de outros seres não foi levada adiante – por exemplo, alguns anos atrás uma equipe de cientistas japoneses colocou a teoria da relatividade de Einstein no DNA de bactérias, mas não pesquisou aplicações mais relevantes para o nosso dia a dia.

Agora os cientistas chineses mostraram que não apenas texto, mas imagens, sons e vídeos podem ser armazenados nas células. Os dados são comprimidos, separados em pequenos pedaços e depois, quando queremos usá-los, são mapeados – assim como um CPU faz com os dados que armazenamos em HDs comuns.

Os cientistas até conseguiram criar um método que torna as bactérias completamente seguras contra cyber-ataques, impedindo que alguém invada o sistema e consiga os dados que elas escondem.

Em teoria, o bioarmazenamento de dados em bactérias permite o armazenamento de dados em espaços pequenos e, como as bactérias continuam se replicando, os dados ficam seguros por milênios.

Basta saber se elas usam eletricidade ou ração como comida.

[hypescience.com]

texto original em inglês AQUI