Ao contrario do que muitos imaginavam transplante de orgãos artificiais já é realidade, mesmo não sendo um orgão complexo mas é funcional.

Primeiro transplante de órgão totalmente sintético foi um sucesso




Este marco aconteceu no hospital da Universidade Karolinska, na Suécia, e o paciente diagnosticado com câncer recebeu uma nova traqueia totalmente produzida artificialmente, sendo o primeiro transplante de um órgão totalmente sintético da história.

A substituição foi da área onde o paciente estava com as células cancerígenas instaladas e há uma vantagem gigantesca com um procedimento destes, já que a taxa de rejeição do novo órgão é exatamente nulo e não é necessário ficar em uma fila na espera de um doador, o que pode levar anos. Este novo procedimento pode praticamente eliminar a fila de espera e até os óbitos relacionados com esta espera.

A invenção da nova traqueia foi liderada pela Universidade College London, que mapearam a traqueia original do paciente e criaram uma espécie de molde onde foram inseridas células tronco do próprio paciente, para que fizessem o resto na construção desta nova traqueia. Todo procedimento de “nascimento” da traqueia nova levou dois dias. Este procedimento foi tão bem feito e deu um resultado tão positivo, que a mesma equipe pretende criar outra traqueia para um bebe que teve uma má formação da sua própria. Nós esperamos que este método de transplante possa chegar em todo o planeta e com valores acessíveis, já que seus benefícios são muito maiores do que os métodos tradicionais de transplante.

fonte: http://msn.techguru.com.br.

Com informações do site da BBC.


A Espanha, líder nos transplantes de órgãos humanos, inaugurou nesta terça-feira em Madri um laboratório pioneiro na criação de órgãos bioartificiais com células-tronco.

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Líder nos transplantes de órgãos humanos, Espanha inaugura laboratório pioneiro na criação de órgãos bioartificiais

"Trata-se do primeiro laboratório do mundo destinado a produzir órgãos bioartificiais com células-tronco adultas para transplantes", assegurou a ministra da Ciência e Inovação, Cristina Garmendia.

O objetivo é esvaziar os corações e outros órgãos humanos inaptos para transplantes de seu conteúdo celular e "recelularizá-los com células-tronco do paciente que possam reconstruir o interior do órgão", explicou o médico Francisco Fernández Avilés, chefe do serviço de cardiologia do hospital Gregorio Marañón, que abriga o novo laboratório.

A criação de órgãos artificiais é uma terceira via que se acrescenta ao transplante de órgãos humanos e o implante de órgãos artificiais, explicou, por sua vez, Rafael Matesanz, diretor da Organização Nacional de Transplantes.

Segundo ele, o transplante deste tipo de órgãos, que poderá acontecer entre cinco e dez anos, acabaria com dois problemas.

Um dele é a falta de doadores ou de órgãos idôneos para o transplante e o outro é a rejeição do órgão transplantado por parte o paciente, já que as matrizes são inertes e não possuem nenhuma capacidade de resposta imunológica.

O objetivo deste laboratório é criar um banco de matrizes, que podem ser conservadas durante meses e com as quais serão construídos novos órgãos à medida da necessidade dos pacientes.

A Espanha é líder mundial na doação de órgãos para transplantes desde 1991 e tem o melhor modelo de transplantes do mundo.

Além disso, a Espanha faz parte do chamado "G-4" da medicina regenerativa, junto com os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.


Fonte: Correio do Povo