Cientistas criam medusa artificial com células de     
                                  rato e silicone

        Quando recebe estímulos elétricos, ser é capaz de nadar em água salgada.

            Criação se baseia em semelhança entre o animal marinho e o coração.

comentário...

UAU! REALMENTE É ALGO IMPRESSIONANTE, ISSO AUXILIARÁ EM MUITOS PROCESSOS COMO NA MEDICINA E MUITO MAIS!






25 de Julho de 2012

Pesquisadores da Universidade Harvard e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) usaram células musculares cardíacas de rato e silicone para criar uma medusa artificial. O trabalho foi publicado na revista “Nature Biotechnology”.


A ideia para essa criação inusitada surgiu com o professor Kevin Kit Parker, de Harvard, ao perceber, numa visita a um aquário, que o bombeamento de sangue feito pelo coração é, em certos aspectos, muito parecido com a forma como a medusa se locomove na água.

Medusoide nada quando recebe choques em solução salina. (Foto: Harvard e Caltech/Divulgação)A medusa é considerada o animal mais antigo a ter diversos órgãos internos definidos. Para criar o ser artificial chamado de “medusoide”, os cientistas estudaram a engenharia da estrutura muscular do animal marinho e elaboraram, com as células de rato, um tecido semelhante, ao qual incorporaram ainda silicone. Depois, colocaram o medusoide numa solução de água com sal, à qual aplicavam descargas elétricas. As células musculares se contraíam, e o “bicho artificial” se deslocava na água."Fiquei surpreso que, com relativamente poucos componentes – uma base de silicone e células que nós arranjamos -, fomos capazes de reproduzir alguns comportamentos bem complexos de natação e alimentação que se observam na água-viva biológica", diz John Dabiri, do Caltech, especialista em biotecnologia e aeronáutica que ajudou Parker no desenvolvimento do projeto.
A estratégia de engenharia reversa usada pelos pesquisadores poderá ser aplicada a órgãos musculares em seres humanos. Um linha de pesquisa que pode ser explorada é a criação de seres que consigam obter alimentação por si mesmos. Uma aplicação possível, segundo o Caltech, seria a criação de um marcapasso baseado num sistema biológico que funcionasse sem bateria e pudesse ficar durante anos dentro do corpo de uma pessoa.

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