Britânicos criam 1º animal com informação artificial no código genético

Verme foi alterado na Universidade de Cambridge

Caramba! E agora o que falta
Hehe
Imaginem! isso trará muitas vantagens a ciência! criar seres de diferentes códigos genéticos, formados por moléculas diferentes do que conhecemos no comum mas complexo DNA! claro isso dentro de um laboratório por enquanto é bom, mas no futuro, isso não poderá trazer problemas.Tudo tem seus prós e contras, o que vocês acham?

Uma equipe de investigação da Universidade de Cambridge( Reino Unido). Criaram apartir de manipulação genética o primeiro ser vivo com informação genética artificial no seu código genético, Esta técnica poderá dar aos biólogos segundo a BBC o controlo dos átomos das moléculas até mesmo em organismos vivos. Este é o Verme da espécie 'Caenorhabditis elegans'.

Estas infomações foram publicadas na revista especializada «Journal of the American Chemical Society»
Os novos seres têm um milímetro de tamanho, e apenas mil células no corpo. Este estudo ainda diz que, o fato deste animal ser único é de o código genético( DNA )ter sido estendido para criar moléculas biológicas, diferentes das que conhecemos no mundo natural.

O que é o Ácido Desoxirribonucleico
O Ácido Desoxirribonucleico (ADN ou DNA) é o material genético de todos os organismos celulares e de grande parte dos vírus. Este material genético transporta a informação necessária para dirigir a síntese de proteínas e sua replicação. A síntese de proteínas nada mais é do que a produção das proteínas, as células e os vírus precisam para o metabolismo e desenvolvimento. O DNA é o responsável pela transmissão das características genéticas (cor dos olhos, pele, cabelo, fisionomia, etc) entre os seres vivos. Adesina, Citosina, Guanina e Timina são as quatro bases encontradas na estrutura da molécula de DNA.

Os cientistas Jason Chin e Sebastian Greiss fizeram um trabalho de reengenharia da máquina biológica do verme para incluir um 21º aminoácido, não encontrado na natureza. Segundo explicam no estudo, a técnica tem um potencial transformador, pois proteínas poderão ser criadas sob o controlo total dos investigadores e o novo método poderá ser aplicado em uma ampla variedade de animais.Jason Chin, do Laboratório de Biologia Molecular da Universidade de Cambridge, afirma que a técnica tem um potencial transformador, pois proteínas poderão ser criadas sob controle total dos pesquisadores.Mario de Bono, especialista em vermes Caenorhabditis elegans e que também trabalha no Laboratório de Biologia Molecular, afirma que este novo método poderá ser aplicado em uma ampla variedade de animais.No entanto, até o momento, esta é apenas uma prova de um princípio. A proteína artificial que é produzida em cada célula do minúsculo corpo do verme contém um corante fluorescente que brilha em uma cor de cereja quando colocada sob a luz ultravioleta. Se o truque genético tivesse fracassado, não haveria o brilho.

Verme com a proteinas fluorecentes

produzida artificialmente com tons cereja

produzida artificialmente com tonsmum mas complexo DNA! ser o primeira

Qualquer aminoácido artificial poderia ser escolhido para produzir novas propriedades específicas, e a equipe de cientistas sugere que esta abordagem pode agora ser usada para introduzir em organismos proteínas criadas que podem ser controladas pela luz.
Os dois investigadores planeiam colaborar num estudo detalhado de células neurais no cérebro do nematoide, com o objectivo de activar ou desactivar neurónios isolados de forma precisa e com minúsculos flashes de laser.

Fontes:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50476&op=all
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/08/cientistas-criam-1o-animal-com-informacao-artificial-no-codigo-genetico.html